quinta-feira, 8 de julho de 2010

Deficiência Auditiva


O termo deficiente auditivo tem sido largamente utilizado por profissionais ligados à educação dos surdos. O uso da expressão deficiente auditivo, já foi muito criticado refletindo uma visão médico-organicista. Nela, o surdo é visto como portador de uma patologia localizada, uma deficiência que precisa ser tratada, para que seus efeitos sejam debelados.
Alguns fatores podem afetar o processo de aprendizagem de pessoas surdas, como por exemplo: o período em que os pais reconhecem a perda auditiva, o envolvimento dos pais na educação das crianças, os problemas físicos associados, os encaminhamentos feitos, o tipo de atendimento realizado, entre outros.

Embora os aspectos médico, individual e familiar ampliem o universo de análise sobre o fenômeno, nos chama a atenção para a necessidade de vê-los sob uma perspectiva sócio - cultural.

Todas as investigações atuais têm chamado a atenção para a multi-determinação da surdez e para a adequação do emprego do termo surdo, uma vez que é esta a expressão utilizada pelo surdo, para se referir a si mesmo e aos seus iguais. É muito importante considerar que o surdo difere do ouvinte, não apenas porque não ouve, mas porque desenvolve potencialidades psico - culturais próprias. Somos todos pessoas diferentes.

Compreendendo o Mundo Surdo.

          Muitas crianças surdas que se tornam adultos surdos dizem que o que mais desejavam era poder comunicar-se com os pais.
          Por anos, muitos têm avaliado mal o conhecimento pessoal dos surdos. Alguns acham que os surdos não sabem praticamente nada, porque não ouvem nada. Há pais que super protegem seus filhos surdos ou temem integrá-los no mundo dos ouvintes. Outros encaram a língua de sinais como primitiva, ou inferior, à língua falada. Não é de admirar que, com tal ignorância, alguns surdos se sintam oprimidos e incompreendidos.


         Todos sentem a necessidade de ser entendidos. Aparentes inabilidades podem empanar as verdadeiras habilidades e criatividades do surdo. Em contraste, muitos surdos consideram-se “capacitados”. Comunicam-se fluentemente entre si, desenvolvem auto-estima e têm bom desempenho acadêmico, social e espiritual. Infelizmente, os maus-tratos que muitos surdos sofrem levam alguns deles a suspeitar dos ouvintes. Contudo, quando os ouvintes interessam-se sinceramente em entender a cultura surda e a língua de sinais natural, e encaram os surdos como pessoas “capacitadas”, todos se beneficiam.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Filhos de Pais Surdos.

“Assim como os bebês de pais ouvintes começam a balbuciar com cerca de sete meses ... , os bebês de pais surdos começam a ‘balbuciar’ com as mãos imitando a língua de sinais dos pais”, mesmo sendo ouvintes.- Jornal londrino The Times.




A professora Laura Petitto, da Universidade McGill, em Montreal, Canadá, é da opinião de que os bebês nascem com sensibilidade a ritmos e padrões característicos a todos os idiomas, incluindo a língua de sinais. Ela disse que os bebês ouvintes que têm “pais surdos que sabem sinalizar, gesticulam de maneira diferente, seguindo um padrão rítmico específico, distinto de outros movimentos com as mãos. . . . É um balbucio, mas com as mãos”. Os bebês expostos à língua de sinais produziram dois tipos de movimento com as mãos, ao passo que os que conviviam com pais ouvintes produziram apenas um tipo. Os pesquisadores usaram um sistema de rastreamento de posição para registrar os movimentos das mãos dos bebês na idade de 6, 10 e 12 meses.

Como agir diante de um surdo?


Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos podem se sentir desconfortáveis diante do "diferente". Mas esse desconforto diminui e pode até mesmo desaparecer quando existem muitas oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e não-deficientes.


Ao tratar uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, estaríamos ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, não estaríamos nos relacionando com ela, mas com outra pessoa, que não é real.

A deficiência existe e é preciso levá-la na sua devida consideração. Neste sentido torna-se de grande importância não subestimar as possibilidades, nem as dificuldades e vice-versa. As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.

Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente, ou que esta não possa ser eficiente. Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades, mas por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todos.

A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas a respeito da sua deficiência ou sobre como ela realiza algumas tarefas. Quando alguém deseja alguma informação de uma pessoa deficiente, o correto seria dirigir-se diretamente a ela, e não a seus acompanhantes ou intérpretes. Segundo professores, intérpretes e os próprios surdos, ao se tomar alguns cuidados na comunicação com o surdo, confere-lhe o respeito ao qual ele tem direito.

Escutar com os Olhos

Achave para uma boa comunicação com uma pessoas surda é o claro e apropiado contato visual.
É uma necessidade, quando os surdos se comunicam. De fato, quando duas pessoas conversam em línguas de sinais é considerado rude desviar o olhar e interromper o contato o contato visual.
É como captar a atenção de um surdo?
(OBS):Em vez de usar o nome da pessoa é melhor da um leve toque no ombro ou no braço dela, acenar se a pessoas estiver perto, ou se estiver distante, fazer um sinal com a mão para a outra pessoa chamar a atenção dela.
Dependendo da situação, pode-se dar umas batidinhas no chão ou fazer piscar a luz.
Esses e outros métodos apropiados de captar a atenção dão reconhecimento à experiencia dos Surdos e fazem parte da cultura surda.

Para aprender bem uma língua de sinais, precisa-se pensar nessa língua.
É por isso que simplesmente aprender sinais de um dicionário de língua de sinais não seria útil em ser realmente eficiente nessa língua.
Muitos aprendem diretamente com os que usam a língua de sinais no seu dia-a-dia.
Em todo o mundo, os surdos exandem seus horizontes usando uma rica língua de sinais.


Língua: Conjunto do vocabulário de um idioma, e de suas regras gramaticais.

Linguagem: Capacidade que o homem e alguns animais possuem para se comunicar, expressar seus pensamentos.

Língua de Sinais: É a língua dos surdos que possui a sua própria estrutura e gramática através do canal da comunicação visual, a língua de sinais dos surdos urbanos brasileiros é a LIBRAS e em Portugal é a LGP.

Cultura Surda: Ao longo dos século os surdos foram formando uma cultura própria centrada principalmente em sua forma de comunicação.
Em quase todas a cidades do mundo vamos encontrar associações de surdos onde eles se reúnem e convivem socialmente.

INTERPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS: Pessoa ouvinte que interpreta para os surdos uma comunicação falada usando a língua de sinais e virse-versa.


sexta-feira, 23 de outubro de 2009


Curiosidade N° 1


O morcego ouve os objetos

Os morcegos emitem um som altíssimo, que nós seres humanos não conseguimos ouvir. Para o morcego este som funciona como um radar.

O som emitido bate nos objetos ou animais e retornam para o seu ouvido, permitindo assim que o morcego saiba a distância e quê objeto esta à sua frente. Com este sistema o morcego consegue caçar insetos que é, para a maioria das especies, a principal alimentação.

Esta função é tão perfeita que o ele consegue voar entre milhares de outros morcegos, todos emitindo sons muito parecido,mas cada morcego reconhece o seu próprio som.

O morcego é o único mamífero voador. Exercendo importante função na polinização, no controle de populações de insetos.E sem morcegos praticamente não haveria outros animais dentro das cavernas.


Fonte:
www.dicionariolibras.com.br

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sinal de: Fêneis